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Resumo

Diferentes religiões oferecem interpretações próprias sobre a saúde e a doença. Mesmo numa sociedade secularizada como a nossa, curadores, benzedeiras, padres milagreiros, pastores, pais de santo e tantos outros agentes de cura religiosa e mágica são figuras sempre presentes no horizonte de muitos que buscam remédio e soluções para os males do corpo e da alma. Vou tratar do caso das religiões afro-brasileiras, mais especificamente do candomblé, religião de origem africana que conta com um riquíssimo arsenal de concepções e práticas rituais para lidar com o problema da doença e sua cura, além de outros transtornos que afetam o cotidiano de cada um, como a falta de dinheiro, de emprego, de amor e assim por diante.

Palavras-chave

Saúde Doença Candomblé Religiões afro-brasileiras

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Biografia do Autor

Dr. Reginaldo Prandi, Universidade de São Paulo

Reginaldo Prandi é professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), professor titular sênior do Departamento de Sociologia da mesma universidade, pesquisador 1-A do CNPq e membro do grupo de pesquisa “Diversidade religiosa na sociedade secularizada” do CNPq.

Como Citar
PRANDI, R. Axé, corpo e almas: concepção de saúde e equilíbrio segundo o Candomblé. Estudos Afro-Brasileiros, v. 3, n. 1, p. 47-78, 9 ago. 2022.

Referências

  1. PRANDI, Reginaldo. Os candomblés de São Paulo: a velha magia na metrópole nova. São Paulo: Hucitec, 1991.
  2. PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia Letras, 2001.
  3. PRANDI, Reginaldo. Segredos guardados: orixás na alma brasileira. São Paulo: Companhia Letras, 2005.
  4. SANTOS, Joana Elbein dos. Os nágó e a morte: páde, àsésé e o culto égun na Bahia. Petrópolis: Vozes, 1976.
  5. VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás: deuses iorubas na África e no Novo Mundo. 5. ed. Salvador: Corrupio, 1997.