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Resumo

O artigo discute as implicações da pandemia de Covid-19 nas religiões afro-brasileiras, especificamente quanto à liberdade decisória de sacerdotes e sacerdotisas, mediante as medidas sanitárias, de prevenção, frente aos seus princípios religiosos, que envolveram questões de cunho teológico, uma vez que essas religiões, por serem de tradição oral, não possuem um poder centralizado. Para tanto, apresenta resultados de interpretação e análise de breve investigação com terreiros da cidade de Itanhaém por meio de um questionário, a respeito de suas posições e atitudes tomadas durante a pandemia.

Palavras-chave

religiões afro-brasileiras pandemia Covid-19 tradição oral

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Biografia do Autor

Dra. Maria Elise Rivas, OICD

Maria Elise Rivas é sacerdotisa da OICD (Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino), uma instituição religiosa afro-brasileira. Doutora em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), foi vice-diretora da FTU (Faculdade de Teologia Umbandista), onde se graduou em teologia, primeira e única instituição de formação teológica afro-brasileira. Autora de diversos livros, tanto religiosos como científicos e de militância pelas religiões afro-brasileiras.

Como Citar
RIVAS, M. E. Terreiro fechado ou aberto? : Poder de decisão dos sacerdotes e sacerdotisas frente à pandemia. Estudos Afro-Brasileiros, v. 1, n. 2, p. 19-62, 17 out. 2020.

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